Estética íntima, já ouviu falar?
Os tratamentos estéticos relacionados à área íntima são novos no mercado, estão ganhando cada vez mais adeptas, porem, ainda é tabu para a maioria das pessoas.
Vale ressaltar que aqui na Clinic trabalhamos com o conceito de saúde o da OMS (organização mundial da saúde) onde reconhece que saúde não é apenas ausência de doença, e engloba o bem estar físico, logo a autoestima. Além disso, estar de bem com sua autoestima favorece não só uma maior sensação de empoderamento da mulher como inclusive melhora sua vida afetiva e seus relacionamentos interpessoais.
À nível mundial, já existem estudos que correlacionam a imagem genital com a vida sexual da população feminina. Um estudo realizado nos Estados Unidos associou a imagem genital com a vida sexual e a qualidade de vida. O trabalho apontou que as mulheres que apresentavam uma autoimagem genital negativa, foram as que mais reportaram quadros depressivos e de angústia em relação à vida sexual. Outro estudo realizado, apontou que as mulheres que possuíam uma autoimagem genital positiva, apresentavam uma melhor saúde sexual, principalmente quando relacionada ao desejo e a satisfação.
Tratamos da estética há anos com tratamentos faciais e corporais de diversos níveis, e por que não tratar da sua área íntima?
O mercado da beleza no geral já foi muito ditado por padrões. Hoje ainda é, mas existe grande movimento de conscientização para que sejam exaltados todos os tipos de beleza fora da caixinha, afinal, a beleza está nos olhos de quem analisa. O papel do profissional por sua vez é intermediar algumas intervenções e aconselhar as pessoas sobre as opções mais indicadas, alertar sobre riscos e benefícios.
Quando o tema é estética íntima notamos uma grande insatisfação de muitas mulheres. E ai, será que podemos tratar ou isso seria regredir muito na evolução que temos em relação às intervenções para exaltar a beleza natural de cada mulher? Ora, eu penso que nosso papel não é criar nem fortalecer padrões, mas sim guiar por um caminho seguro aquelas que buscam um objetivo.
Muitas mulheres podem sentir-se incomodadas e inseguras com algumas características presentes na região íntima, impactando negativamente em sua autoestima e, por consequência, refletindo diretamente em sua vida sexual, saúde física e psicológica. Dessa forma, influenciando em sua qualidade de vida.
Apesar das genitálias se mostrarem, naturalmente, diferentes, as ações do tempo e outros fatores de saúde podem mudar seu aspecto. Por essa razão, surgiram os tratamentos para a estética íntima. Agora com questões sociais esclarecidas, vamos explorar mais sobre o tema.
Alterações estéticas
O processo de envelhecimento costuma ser gradativo, irreversível, complexo, e ocorre em todos os níveis celulares. Entre os órgãos e tecidos que mais denunciam as alterações causadas pela longevidade, a pele é o grande destaque. E essa alteração inclui, também, a região genital.
Fatores fisiológicos e/ou genéticos associados à fatores exógenos como obesidade, tabagismo, alcoolismo, hábitos alimentares inadequados, processos mecânicos como as depilações a cera, gestações, uso de determinadas medicações e vestimentas inadequadas podem culminar em alterações estéticas na região genital.
A pele genital é submetida aos mesmos impactos do tempo que as demais áreas do corpo. Porém, o calor, a umidade e a oclusão podem interferir na aparência da genitália.
No caso das mulheres, quase 30% do colágeno cutâneo é perdido nos primeiros cinco anos após a menopausa. Além disso, a queda na produção de estrogênio resulta na fragmentação das fibras de elastina.
A perda de elasticidade, ao que tudo indica, é a principal causa de enrugamento e flacidez cutânea genital. A tração excessiva, causada pela depilação com cera, por exemplo, é outro fator relevante (que também pode resultar na hiperpigmentação).
Opções de tratamentos
As queixas mais frequentes estão relacionadas à anatomia do órgão genital, são hipercromia (escurecimento da região perianal e a flacidez).
Diversas técnicas podem ser realizadas na área da estética nessas regiões como radiofrequência, a carboxiterapia, o microagulhamento (com objetivo de melhorar a flacidez local), lipocavitação (gordura ocalizada) o peeling para clareamento de hiperpigmentação, e luz pulsada e laser com objetivo de clarear a região além da própria depilação.
Entre os procedimentos estéticos temos também os minimamente invasivos consideramos os preenchimentos com ácido hialurônico.
Radiofrequência: O aumento da temperatura e a manutenção desta em torno dos 40ºC durante o período de aplicação diminuem a extensibilidade e aumenta a densidade do colágeno, conseguindo assim melhorar a flacidez da pele, promovendo a diminuição da elasticidade em tecidos ricos em colágeno.
Carboxiterapia: Técnica que utiliza as propriedades terapêuticas do dióxido de Carbono (CO2), pode ser utilizada tanto para redução da gordura localizada na região supra púbica, quanto para reduzir a flacidez de pele.
Ultracavitação: Na Estética Íntima a ultracavitação pode ser usada para tratar gordura no “Monte de Vênus” e até em áreas próximas a genitália, como adutores.
Peeling: A hiperpigmentação da região íntima é um processo natural associado a fatores como gravidez, nutrição, obesidade, tabagismo e até à constituição genética.Mesmo não sendo regiões expostas ao sol, elas costumam escurecer ao longo do tempo, uma vez que a pele desse local tem uma espessura mais fina do que o resto do corpo, o que a torna naturalmente sensível. Além disso, o atrito do movimento nessa região contribui para o aumentoda pigmentação da área. Entre as possibilidades de tratamento, as substâncias usadas mais conhecidas são: os ácidos kójico, fítico e fólico.
Devemos lembrar que nem sempre o clareamento dessa região ocorre rapidamente. Por se tratar de partes do corpo delicadas, a paciente deve seguir o protocolo orientado pelo profissional.
Fotoepilação (Lasere Luz e Intensa Pulsada): Atualmente, inúmeros são os parelhos utilizados para epilação da região genital. A utilização do laser ou a luz pulsada objetiva a destruição da unidade do folículo piloso. Lembrando que esses recursos também podem ser utilizados no clareamento da região genital.
Eletroestimulação: Esses recursos terapêuticos são utilizados para aumentar o tônus da musculatura perineal, melhorando a sua funcionalidade e contribuindo até para o aumento do prazer durante o ato sexual.
Como prevenir alterações na região
Um dos maiores vilões da região genital feminina é o atrito. Roupas apertadas, tecidos ásperos, atrito com acento de bicicleta e ate mesmo com a era quente provocam um estímulo dos melanocitos e resultam em uma região pigmentada.
Aconselhamos uso de calcinha de algodão, e se for usa tecidos pesados como jeans colocar meia ou shorts elástico embaixo para reduzir o atrito.
A estética íntima traz as mulheres uma oportunidade de resgatar a jovialidade da região, melhorando seu aspecto estético, resgatando a autoestima e proporcionando uma melhor qualidade de vida, inclusive da vida sexual.
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Fontes consultadas:
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